Diante a um mundo cada vez mais volátil, incerto, complexo e ambíguo (VUCA), o papel da liderança tem ganhado relevância central na mobilização de talentos e resoluções de conflitos, o que está ligado diretamente ao sucesso da organização. Desafios que demandam não só a capacitação técnica dos líderes, mas também maturidade em inteligência emocional e revisão constante dos valores sociais.
A crise do coronavírus acelerou tendências descentralizadoras de gestão, como o trabalho remoto, exigindo dos líderes respostas mais ágeis, honestas e interativas, com humildade e habilidade de constantes correções de cursos. Além disso, compaixão e empatia aos contextos pessoais e profissionais dos liderados tem se mostrado fundamentais na gestão desses momentos de crise humanitária.

Based on the Bar-On EQ-i model by Reuven Bar-On, copyright 1997
Se a cultura organizacional é um dos patrimônios mais valiosos de uma organização, o atraso de líderes em compreender tais tendências emocionais, comportamentais e éticas podem gerar prejuízos incalculáveis. É urgente o reconhecimento que os padrões e normas aceitáveis de comportamento estão sofrendo agudas mudanças em intervalos cada vez menores, o que demanda constante atualização sobre os movimentos culturais e sociais globais.
Estudos relatam que 2019 foi o ano de maior número de CEOs dispensados por lapsos comportamentais e éticos. Colaboradores e principalmente os investidores ativistas, que compram e gerenciam ações mais pela performance ética e social do que financeira, têm sido cada vez mais exigentes com o enquadramento de seus líderes, colocando o modelo de liderança capitalista cheque.
A Mêntore recomenda versatilidade, flexibilidade e colaboratividade como receitas para uma gestão equilibrada, em que a motivação dos colaboradores seja um dos principais motores para ampliação da produtividade e os resultados da empresa.